O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, anunciou esta segunda-feira novas sanções contra “10 cúmplices na invasão russa da Ucrânia, entre responsáveis do Governo e oligarcas.
“O Canadá anuncia novas sanções contra 10 indivíduos cúmplices desta invasão injustificada”, disse Justin Trudeau numa conferência de imprensa realizada hoje em Londres, em conjunto com os seus homólogos britânico, Boris Johnson, e holandês, Mark Rutte.
Os nomes das pessoas que serão sujeitas a novas sanções provêm de uma lista compilada pelo opositor do regime russo Alexei Navalny, que está preso na Rússia, e inclui “antigos e atuais responsáveis do Governo, oligarcas e apoiantes” do poder russo, referiu Trudeau.
“As sanções vão aumentar a pressão” sobre Moscovo, “em particular entre os mais próximos” do Presidente russo, Vladimir Putin, assegurou o primeiro-ministro canadiano.
Otava já tinha anunciado recentemente a proibição de todas as importações de petróleo bruto russo e sanções contra 10 líderes de duas grandes empresas de energia russas: a Rosneft e a Gazprom.
O Canadá também revogou o estatuto comercial especial que tinham a Rússia e a Bielorrússia, impondo taxas de importação de 35% sobre os produtos dos dois países.
COM LUSA
- ACOMPANHE AO MINUTO A INVASÃO DA RÚSSIA À UCRÂNIA
- EM DIRETO: ACOMPANHE A EMISSÃO DA SIC NOTÍCIAS
- A PÁGINA CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
Saiba mais
- Ex-Presidente sul-africano apoia invasão e diz que Putin é um “homem de paz”
- “É preciso um boicote às exportações russas”, pede Zelensky ao Ocidente
- J. K. Rowling vai doar até 1,2 milhões de euros para ajudar órfãos na Ucrânia
- Moscovo aprova lista de países “hostis” a quem russos vão pagar em rublos
- Bolsa de Moscovo continua fechada e rublo nunca valeu tão pouco
- Guerra afeta preços de bens essenciais: cereais e óleos alimentares vão ficar mais caros
- Ucrânia: Portugal recebeu 1.670 pedidos de proteção temporária
- Cerco russo aperta na Ucrânia em dia de nova ronda de negociações
- Corredores humanitários: Ucrânia diz que proposta de Moscovo é “imoral”
- Putin usa a pandemia para justificar proibição de manifestações na Rússia