Guerra Rússia-Ucrânia

A conversa entre Zelensky e Costa e o acordo a que chegaram

A conversa entre Zelensky e Costa aconteceu na véspera do Conselho Europeu.

A conversa entre Zelensky e Costa e o acordo a que chegaram

O Presidente da Ucrânia conversou com o primeiro-ministro António Costa, a quem agradeceu o apoio para a concessão do estatuto de candidato à União Europeia (UE). Já o chefe do Governo português garantiu a Zelensky a “disponibilidade” de Portugal para “aprofundar o apoio político e técnico ao processo” de acessão.

Foi através da rede social Twitter que Volodymyr Zelensky anunciou a conversa com António Costa, sem precisar quando ocorreu e em que circunstâncias, mas agradecendo o apoio de Portugal à concessão do estatuto de candidato à adesão da UE e não só.

No tweet, Zelensky destaca também que ambos concordaram em recorrer “à experiência de Portugal na nossa aproximação à UE”.

Também o primeiro-ministro português partilhou, depois, um tweet sobre a conversa telefónica. “Falei hoje com o Presidente Zelensky. Confirmei que, na sequência do parecer da Comissão Europeia, Portugal apoiará a concessão do estatuto de candidato à Ucrânia no Conselho Europeu”. Mais, diz Costa: “Manifestei a nossa disponibilidade para aprofundar o apoio político e técnico ao processo de adesão ucraniano“.

De referir que além do chefe do Governo português, o Presidente ucraniano conversou também com a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, com o Presidente lituano, Gitanas Nauseda, e com o primeiro-ministro da Eslováquia, Eduard Heger.

Estas conversas decorrem na véspera do Conselho Europeu que se realiza nos próximos dias 23 e 24 de junho. Nesse encontro, os líderes europeus decidirão se concedem à Ucrânia o estatuto de candidato à adesão, o primeiro passo de um processo de negociações que pode durar anos.

No final da semana passada, recorde-se, a Comissão Europeia recomendou, conforme previsto, que a Ucrânia receba o estatuto oficial de candidato à UE. Ursula von der Leyen fez o anúncio, sustentando que a decisão surgiu depois de ter havido um entendimento para que a Ucrânia realizasse algumas reformas necessárias.

CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA