Guerra Rússia-Ucrânia

Adesão da Finlândia à NATO “não pode ser vista como uma provocação, mas como uma reação”

Ricardo Costa faz uma análise dos últimos acontecimentos da guerra na Ucrânia.

Adesão da Finlândia à NATO “não pode ser vista como uma provocação, mas como uma reação”

Esta quinta-feira houve mais um aviso por parte da Rússia à NATO sobre a adesão da Suécia e da Finlândia à Aliança. Ricardo Costa, em análise na SIC Notícias, diz que a possibilidade de adesão da Finlândia à NATO “vai ter efeitos geopolíticos brutais”.

“A Finlândia tem uma fronteira terrestre com a Rússia de mais de 1.000 quilómetros de extensão. [E a adesão à NATO] não pode ser vista como uma provocação, mas como uma reação”, afirmou Ricardo Costa.

Os Presidentes da Polónia, Lituânia, Letónia e Estónia encontraram-se na quarta-feira com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kiev.

Estes são alguns dos países do leste europeu que se têm mostrado mais próximos da posição de Zelensky, considera Ricardo Costa, e também “mais firmes nos apoios incondicionais militares e humanitários à Ucrânia”.

Já a presença do Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, foi recusada por Kiev por ter mantido relações próximas com a Rússia enquanto ocupou o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros.

Para a Europa, Ricardo Costa considera que o “maior susto” a seguir à guerra é “se Emmanuel Macron não for reeleito”. Do ponto de vista político, a figura que estiver à frente de França “acabará por ter um papel muito importante nesta fase” e uma “não eleição de Emmanuel Macron seria uma tragédia”.

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