A guerra na Ucrânia começou há 100 dias e a cidade de Kharkiv, a segunda maior do país, continua a ser alvo de ataques constantes. As autoridades de Kiev estimam que, desde o início da guerra, mais de metade das escolas da cidade tenham sido parcial ou totalmente destruídas. É em Severodonetsk que se concentra agora a ofensiva russa, cerca de 800 pessoas, incluindo crianças, estão abrigadas numa fábrica de produtos químicos na cidade, na região de Lugansk, sob ataque das forças russas. A situação em Severodonetsk parece ser semelhante ao que aconteceu no complexo de Azovstal, em Mariupol: apesar do controlo dos russos na cidade, a zona industrial de Azot continua em mãos ucranianas. Mas o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assegurou aos ucranianos que sairão vitoriosos da guerra. De Moscovo, o Kremlin diz que a Rússia alcançou “alguns objetivos” nos primeiros 100 dias da ofensiva e promete continuar até que todos “sejam alcançados”. A Unicef estima que a invasão russa da Ucrânia tenha obrigado duas em cada três crianças ucranianas a abandonar as suas casas e dá agora prioridade ao apoio aos mais jovens, sobretudo psicologicamente, para que “não fiquem sem a sua infância”.
Ao centésimo dia de guerra, a mensagem de “vitória” de Kiev e a garantia de Moscovo
Os combates intensos no leste da Ucrânia prosseguiram ao 100.º dia da guerra, que foi assinalado de forma diferente em Kiev e Moscovo.