Dezanove pessoas morreram, incluindo duas crianças, num novo ataque a uma zona residencial, na região de Odessa, no sul da Ucrânia. O Kremlin nega a autoria do ataque e insiste que não atinge alvos civis.
A maioria das pessoas estava a dormir quando o míssil russo atingiu um prédio onde moravam 150 pessoas, durante a madrugada, segundo as autoridades ucranianas.
O ataque destruiu praticamente todos os nove andares e, por arrasto, provocou estragos nas habitações ao lado.
Nas casas arrasadas, as equipas de emergência removem os destroços na busca pelos moradores. Um trabalho lento, divisão a divisão, com a ajuda de populares, ao mesmo que os bombeiros terminam os trabalhos de rescaldo.
Dezenas de habitantes ainda foram resgatados com vida, mas outros não sobreviveram.
O balanço das autoridades ucranianas inclui crianças entre os mortos.
Durante a manhã, a Rússia negou a autoria do ataque. O Kremlin insiste que não atinge alvos civis.
Mas o governador da região de Odessa assegura que os mísseis de longo alcance da Era soviética foram disparados pelas forças de Moscovo desde o mar negro.
O ataque aconteceu um dia depois do anúncio de retirada das tropas russas da ilha da Serpente.
Saiba mais:
- Preços de bens e serviços agrícolas na UE sobem 9,6% no 1.º trimestre
- Compreender o conflito: os russos olham cada vez mais para Sul
- Pelo menos 343 crianças morreram na Ucrânia na sequência da guerra
- Ataque em Odessa: Parlamento ucraniano faz minuto de silêncio em homenagem às vítimas
- Comissão Europeia pede à Ucrânia para acelerar luta contra a corrupção
- Forças pró-russas reclamam grande ofensiva contra Lysychansk
- Ucrânia começou a exportar eletricidade “de forma significativa” para a UE
