O assalto final à fábrica Azovstal, onde está escondida a última linha de defesa ucraniana em Mariupol, pode estar em curso. A notícia está a ser avançada por uma agência de informação da Rússia. Na fábrica estão também centenas de civis. Serão sobretudo familiares dos soldados.
Debaixo de bombardeamentos constantes, a última linha de defesa de Mariupol recebeu mais um ultimato russo, como sendo a única garantia de continuarem vivos. Dentro da fábrica não estão só soldados, anunciou um dos líderes do lado ucraniano.
A exigência russa era para um cessar-fogo às 10 da manhã, em Lisboa, as negociações deviam decorrer a partir das 11h00, e a saída de todos da fábrica entre o meio-dia e as 14h00, mas entretanto uma agência de notícias russa avança que o ataque final à fábrica já terá começado.
O líder do batalhão de Azov acusa a Rússia de estar a ignorar a presença de crianças e mulheres,
muitas são familiares dos soldados.
Os ataques à volta da fábrica são constantes há vários dias e os milhares que ainda não conseguiram sair de Mariupol tentam manter a normalidade possível por entre a destruição.
Os corredores humanitários são a única escapatória possível, mas há três dias que não existem. Há relatos de moradores que já aceitaram sair da cidade com os russos para a região de Donestk.
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