O presidente da Câmara de Mariupol, Vadym Boichenko, diz que as últimas estimativas apontam para a morte de 21 mil civis na cidade desde que a guerra começou.
“De meia em meia hora, havia aviões inimigos a entrar na cidade e a largar bombas. Segundo os nossos cálculos, já morreram 21 mil civis na pacífica cidade de Mariupol. Sabemos, e há provas, de que muitos corpos desapareceram da cidade”, afirmou Vadym Boichenko.
Em Mariupol, cerca de 120 mil civis precisam urgentemente de comida, água, aquecimento e comunicações, alertou o presidente da câmara, na segunda-feira.
Vadym Boychenko explicou que apenas os moradores que passam pelos “campos de filtragem” russos podem sair da cidade e que as forças russas criaram prisões improvisadas organizadas para aqueles que não passam pela “filtragem”.
Pelo menos 33 mil habitantes de Mariupol foram levados para a Rússia ou para território separatista na Ucrânia, assegurou.