Guerra Rússia-Ucrânia

Batalhão de Azov está a tentar mudar de imagem e a reagrupar-se

Elementos que morreram em Azovstal começaram a ser devolvidos a Kiev.

Batalhão de Azov está a tentar mudar de imagem e a reagrupar-se

O Governo ucraniano acusa a Rússia de manter presos os 2.500 soldados que combateram na fábrica de Azovstal, os membros do batalhão Azov que estiveram, até ao fim, na defesa de Mariupol. Uma reportagem do jornal norte-americano Wall Street Journal conta que o batalhão Azov está a tentar mudar a imagem e a reagrupar-se. 

O anúncio foi feito por um antigo líder do batalhão Azov e confirmado à agência de notícias Associated Press por familiares dos soldados que perderam a vida na fábrica de Azvostal, o último reduto de Mariupol.  Os restos mortais dos soldados estão a caminho de Kiev, onde vão ser alvo de exames de ADN para confirmação das identidades antes de serem entregues às famílias. 

O governo ucraniano ainda não pronunciou sobre a devolução dos corpos, mas Volodomyr Zelensky acusa a Rússia de manter presos outros 2.500 soldados que combateram no mesmo local.  

Em declarações a órgãos de comunicação social ucranianos, o Presidente do país disse que “não é do interesse da Rússia torturar os defensores de Mariupol porque se tornaram presos públicos”.

Zelensky acredita também que os soldados capturados estarão nas regiões de Donetsk ou Lugansk.   

Foi criado um grupo para tratar da troca destes prisioneiros por militares russos capturados pelas forças ucranianas.  

Criado em 2014, como uma milícia de voluntários, o batalhão Azov tem sido acusado de ligações nazis. Um dos seus líderes, que acabou por abandonar o grupo, ficou conhecido por defender ideias supremacistas.  

Desde a anexação da Crimeia que muitos civis, que querem defender o país da Rússia, se juntaram ao batalhão.  

Uma reportagem do jornal norte americano Wall street journal conta que o batalhão Azov está a tentar mudar a imagem e a reagrupar-se.  

Estará nas florestas da região de Zaporíjia a treinar novos combatentes.  Nas últimas horas têm divulgado vídeos nas redes sociais que garantem que, apesar da derrota em Mariupol, continuam a atacar o exército enviado por Putin. 

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