À chegada a Bruxelas, António Costa disse que esta cimeira extarordinária da NATO é uma prova da união da Aliança Atlântica nos seus vários eixos – americano, europeu e britânico. Sobre a possibilidade de serem ativadas as forças de reação rápida na Ucrânia, António Costa diz que tem de ficar muito claro que ninguém entra em território da NATO.
Na reunião extraordinária de líderes da Aliança Atlântica, no quartel-general da NATO, em Bruxelas, os aliados deverão aprovar o aumento de forças no leste da Europa, designadamente através do “empenhamento de quatro novos grupos de combate” para a Bulgária, Hungria, Roménia e Eslováquia.
Esta é a primeira reunião presencial dos chefes de Estado e de Governo da NATO desde o início da guerra na Ucrânia. Os líderes deverão também concordar em fornecer apoio adicional aos ucranianos, designadamente “assistência cibernética de segurança” e “equipamento para ajudar a Ucrânia a proteger-se contra ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares”.
A NATO estimou esta quarta-feira que entre sete mil e 15.000 soldados russos foram mortos em quatro semanas de guerra na Ucrânia. A título de comparação, a Rússia perdeu cerca de 15.000 soldados ao longo de dez anos no Afeganistão. Um responsável militar da NATO disse que a estimativa é baseada em informações das autoridades ucranianas.
SAIBA MAIS
- Guerra na Ucrânia: russos continuam a bombardear as principais cidades, Reino Unido diz que resistência ucraniana tem recuperado localidades a noroeste de Kiev
- Secretário-geral da NATO espera que aliados concordem em acelerar investimentos na defesa
- Bruxelas acolhe cimeiras da NATO, G7 e UE um mês após início da guerra na Ucrânia
- 2014-2022: momentos-chave para perceber o conflito Rússia-Ucrânia