Guerra Rússia-Ucrânia

Comissão Europeia pede apoio aos Estados-membros para investigação a crimes de guerra na Ucrânia

Há relatos de violações e deportações forçadas.

Comissão Europeia pede apoio aos Estados-membros para investigação a crimes de guerra na Ucrânia

A Comissão Europeia pediu apoio aos Estados-membros para ajudar a Ucrânia a reunir, documentar e armazenar provas que possam permitir levar a julgamento os responsáveis por crimes de guerra.

O departamento de Estado norte-americano admite que não é possível confirmar o uso de armas químicas pelas forças que invadiram a Ucrânia, mas suspeita de uma mistura já usada na Rússia para desmobilizar manifestantes.

Depois de no mês passado, o Kremlin ter acusado Kiev de ter um arsenal de armas proibidas, cresceram os receios de que Putin estivesse ele próprio a abrir caminho para usar armas químicas na Ucrânia. A produção, o uso e o armazenamento de armas químicas são proibidos pela Convenção de Armas Químicas de 1997.

Embora condenado por grupos de direitos humanos, o fósforo branco não é proibido pela convenção ainda que não possa ser dirigido a civis, como Kiev garante que está a acontecer.

Os sequestros e as deportações têm sido relatados desde o início da invasão, mas o envio em massa de civis para a Rússia estará agora a acontecer com maior expressão na região do Donbass.

Depois da retirada das forças russas de zonas ocupadas durante semanas, os cadáveres revelam parte da barbaridade.

A escala das atrocidades levou já a Comissão Europeia a pedir aos Estados-membros que disponibilizem investigadores, peritos forenses, comunicações seguras e locais de armazenamento de provas no processo que investiga crimes de guerra.

Saiba mais:

Especial conflito Rússia-Ucrânia