O Chefe da diplomacia de Moscovo negou intenções de terminar a guerra a 9 de maio – dia em que a Rússia celebra a rendição nazi da II Guerra Mundial. Na capital russa, foram organizadas manifestações de apoio à guerra.
A celebração do Dia do Trabalhador ficou marcada pelo apoio total do Partido Comunista da Rússia (PCR) à decisão de Putin de invadir a vizinha Ucrânia.
“Temos a certeza de que esta escumalha nazi não voltará a erguer-se. Mas os anglo-saxões sonhavam com o domínio global, por isso decidiram dar nova vida a toda a escumalha do planeta que subsistiu após a nossa sagrada vitória. Não só lhes deram nova vida como conseguiram envenenar o povo irmão da Ucrânia e desencadear uma grande guerra”, disse Gennady Zyuganov, líder do PCR.
No Kremlin, Sergei Lavrov negou que a atual ofensiva em solo ucraniano esteja a correr mal. Negou também intenções de terminar a operação militar até dia 9 de maio.
Contra a Rússia está, cada vez mais unida, a aliança internacional, liderada pelos Estados Unidos, Em Varsóvia, capital da Polónia, a presidente da Câmara dos Representantes agradeceu o apoio do país à Ucrânia. Nancy Pelosi repetiu o que disse em Kiev, prometendo desbloquear outro pacote superior a 30 mil milhões de euros em ajuda aos ucranianos.
Esta segunda-feira, o Departamento norte-americano de Defesa divulgou imagens do embarque de canhões M777 que têm como destino as forças ucranianas. Estas armas têm um alcance de dezenas de quilómetros.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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