Mesmo sem ter entrado na guerra, a NATO está a reforçar posição. A cada hora que passa há cada vez mais soldados e equipamentos militares a chegar aos países aliados que têm fronteira com Ucrânia.
O último carregamento do exército francês foi direito à Roménia e levava veículos blindados. Mais tarde seguem os 500 militares mobilizados.
Ainda sem qualquer disparo, a NATO tem apostado na difusão de imagens cuidadas, de autênticos filmes, para exibir o poderio bélico que pode entrar em ação caso algum aliado seja implicado na guerra. O mais recente embarque de soldados norte-americanos para a Roménia e Polónia parece uma cena de Hollywood, mas sem ser ficção.
Nas bases alemãs, enquanto os caça estão pouco ativos, os voos de avião radar são cada vez mais constantes. Estão a patrulhar o espaço aéreo da Polónia, que é responsabilidade de todos os aliados.
A imagem de segurança transmitida pela NATO está a encantar a Finlândia. Depois de anos e anos em silêncio perante a Rússia, o país começa a levantar a voz e a afinar interesses a ocidente.
Os finlandeses estão a sentir-se cercados: a sul têm mais de 1.300 quilómetros de fronteira com a Rússia e a norte, no mar Barents, ainda esta semana foram avistados submarinos nucleares russos em exercícios.
O debate sobre a entrada na NATO está na ordem do dia e, em breve, deve ser decidida com um referendo. O mesmo cenário está a ser equacionado pela Suécia, apesar das ameaças do Kremlin. O ministro dos Negócios Estrangeiros russo ameaçou que a entrada dos países nórdicos na NATO vai ter consequências militares e políticas graves.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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