Na guerra da Ucrânia, já são milhares os civis que se alistam para combater. É o caso de uma jornalista ucraniana que agora é paramédica numa das brigadas de defesa territorial de Kiev, desde o primeiro dia de guerra.
Marharyta Rivchachenko juntou-se ao exército da Ucrânia no dia 24 de fevereiro, dia em que a guerra no país eclodiu. Com 25 anos, escolheu estar na linha da frente e é agora paramédica numa das brigadas de defesa territorial de Kiev, deixando o jornalismo, a sua profissão, para trás.
Natural de Kharkiv, a também assessora de imprensa de um deputado no Parlamento mudou-se, há alguns anos, para Kiev, alvo de intensos bombardeamentos russos desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.
“Para mim, seria muito mais assustador estar sentada num abrigo ou fugir para qualquer lado sem saber o que vem a seguir”, diz a jornalista ucraniana que, tal como dezenas de milhares de civis que responderam ao apelo para lutar contra as forças russas na Ucrânia, juntou-se às Forças de Defesa Territoriais.
Os momentos de incerteza e de saudade permanecem, mas Marharyta Rivchachenko não tem dúvidas de que o seu lugar é ao lado dos que defendem a Ucrânia.
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