A Rússia afirma ter destruído um avião de transporte de armamento que vinha de países da NATO e seria entregue na Ucrânia. Entretanto, o Presidente Zelensky continua a pedir mais armamento para combater as forças invasoras. José Milhazes e Nuno Rogeiro analisam os novos avanços no conflito.
Enquanto o Ministério da Defesa afirma que ter abatido o avião através dos sistema antiaéreo russo, “dos ucranianos a informação é quase nenhuma”, diz Milhazes. “Sabes aquilo que os russos dizem e pouco mais”.
Já Nuno Rogeiro reage com “espanto” ao facto de a Rússia não ter conseguido interromper o envio de armamento dos países ocidentais e da NATO pelas linhas de comboio ou através da destruição de mais avião de transporte.
Apesar das armas que continuam a chegar, Milhazes destaca o pedido de Zelensky. Nuno Rogeiro explica porque continuam os líderes ucranianos a pedir armamento:
“A Ucrânia parece estar em ótimas condições para se defender, mas para contra-atacar não está. Se quiser destruir uma coisa a 80 ou 100 km do sítio onde está a ser atacada não tem muitos meios. Tem o Neptuno, mas o Neptuno são provavelmente poucos”, diz.
Milhazes e Rogeiro analisam também a nova lei do Kremlin que impede a associação da União Soviética ao regime da Alemanha Nazi. Quem comparar o comunismo ao nazismo pode ser obrigado a pagar avultadas multas.
“Isto no fim de contas é para tentar também para desvalorizar o contributo de americanos, franceses, ingleses na II Guerra Mundial”, diz Milhazes. “Isto é mais uma acha na fogueira da caça às bruxas.”
