Guerra Rússia-Ucrânia

Dia da Rússia marcado por celebrações e protestos contra a guerra na Ucrânia

Durante as celebrações, foram registados vários ataques em território ucraniano.

Este domingo celebrou-se o dia nacional da Rússia. Em Moscovo, o dia foi marcado por celebrações, mas também por protestos. Na Ucrânia, foram registados ataques na região oeste e, mais uma vez, em Kharkiv.

O dia foi de celebração nacional da Rússia, com o Vladimir Putin a entregar medalhas no Kremlin. Mas houve vários incidentes a roubar a atenção às celebrações do feriado nacional, que marca a restauração do Estado russo, após a queda da União Soviética.

Entre eles uma bandeira colocada no muro do Estado-Maior-General das Forças Armadas, com uma inscrição “Este não é o meu dia”. A ação foi aparentemente levada a cabo por artistas nacionais que são contra a guerra.

No mesmo dia, o país inaugurou a cadeia de restaurantes que substituiu a McDonalds – que deixou o país devido às sanções impostas ao Kremlin. Mas o que era suposto ser um grito de liberdade face ao símbolo da influência ocidental na Rússia, transformou-se num palco de protesto.

Produção alimentar mundial continua em risco

Toda a cadeia de produção alimentar mundial, particularmente a dos cereais, continua em risco devido à guerra na Ucrânia. Na região de Mykolaiv, as autoridades ucranianas denunciam o ataque russo a um armazém que acumulava toneladas de sementes de girassol – impossibilitadas de serem expedidas pelos portos bloqueados do mar Negro.

Nos arredores de Mariupol, centenas de sepulturas espelham a brutalidade da guerra na cidade portuária. Na linha da frente dos combates, foram trocados 160 corpos entre os dois lados da barricada – alguns deles eram combatentes de Azovstal.

O Ministério da Defesa russo diz ter atacado um armazém de armas fornecidas pelos países ocidentais em Ternopil, no oeste da Ucrânia. Kiev admite ataques na região de Kharkiv.