Os comentadores SIC José Milhazes e Nuno Rogeiro analisaram a guerra entre Rússia e Ucrânia no Jornal da Noite. A retirada da Rússia da ilha da Serpente (Zmiinyi), o discurso de Vladimir Putin, o armamento, a queda de teatros em Moscovo, a escolha de Portugal como um destino para muitos russos que deixam o país e a morte de um cantor de ópera foram os temas debatidos esta quinta-feira.
O comentador da SIC Nuno Rogeiro destaca que a Rússia está a usar o mesmo argumento na retirada da ilha da Serpente que utilizou quando retirou tropas de Kiev: “sinal de boa vontade”. E destaca que a ilha é “crucial” pelos sistemas que tem para vigiar a navegação a noroeste.
Nuno Rogeiro realça ainda que foi um “dia negro” para as forças navais russas, uma vez que se afundou uma lancha perto de Mariupol.
Fala ainda de material alemão, como o Obus, e das palavras do Presidente da Ucrânia na Cimeira da NATO sobre o armamento.
Já José Milhazes leu um comunicado Germano-Soviético de 18 de Setembro de 1939, altura da II Guerra Mundial, e comparou-o às do Presidente da Rússia.
“O tipo de doutrina é muito semelhante. Putin volta a repetir a mesma ladainha”, afirma.
O comentador da SIC refere ainda que depois da imprensa e da literatura, os teatros na Rússia também já estão a ser afetados:
“Há cada vez mais atores a recusarem-se a apoiar a política de Putin em relação à Ucrânia”.
Sobre Portugal ser um dos destinos escolhidos pelos russos que querem deixar o país, uma informação avançada pela revista Forbes, José Milhazes diz que a escolha é feita devido às start-ups, à boa internet e por ser um país barato, com bom clima e pessoas hospitaleiras.
O comentador da SIC Nuno Rogeiro termina a análise desta quinta-feira a mostrar o vídeo de um cantor de ópera que foi morto por um sniper russo, no Donbass, depois de se tornar voluntário nas forças armadas ucranianas.
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