Guerra Rússia-Ucrânia

Embaixadora da Ucrânia em Portugal pede “resposta concreta” para combater invasão russa

A diplomata Inna Ohnivets espera que o Governo português “apoie firmemente” a adesão da Ucrânia à União Europeia.

Embaixadora da Ucrânia em Portugal pede “resposta concreta” para combater invasão russa

A embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets, apelou esta quinta-feira a uma “resposta concreta” para ajudar a combater a invasão da Rússia e disse esperar que o Governo português “apoie firmemente” a adesão do seu país à União Europeia.

Espero que Portugal apoie firmemente a nossa perspetiva europeia. Vamos continuar o nosso trabalho com o Governo português e vamos esperar a adesão da Ucrânia à União Europeia”, disse Inna Ohnivets, no parlamento, no final da sessão solene com a presença do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por videoconferência.

A diplomata também agradeceu a Santos Silva “pelo discurso brilhante” e apelou a uma “resposta concreta para resolver todas as questões e ajudar a Ucrânia” a enfrentar a invasão russa que começou em 24 de fevereiro.

Minutos depois, o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, disse aos jornalistas que a comunidade ucraniana em Portugal vai reforçar os apelos de ajuda ao país através de manifestações, na esperança de “acabar com a tragédia”.

“As palavras do Presidente [ucraniano] , os testemunhos do Presidente… É muito difícil de ouvir. Todos temos lá família. Há muitos membros da nossa comunidade que já perderam familiares. Os refugiados ucranianos [em Portugal] já são mais de 30.000″, comentou.

Volodymyr Zelensky discursou durante esta quinta-feira, por videoconferência, no Parlamento português.

Perante as forças políticas representadas no hemiciclo, exceto o PCP, o Presidente da República, o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República, o Chefe de Estado ucraniano pediu armamento pesado e reforço das sanções contra a Rússia.

Zelensky também apelou insistentemente que Portugal apoie o processo para o seu país aderir à União Europeia e que use a sua influência nos países de língua portuguesa para estes estarem do lado dos ucranianos.

CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA

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