Guerra Rússia-Ucrânia

EUA começaram a treinar militares ucranianos na Alemanha

O porta-voz do Pentágono afirma que estes treinos são “um apoio direto aos recentes pacotes de assistência à segurança dos EUA”.

EUA começaram a treinar militares ucranianos na Alemanha

Os Estados Unidos iniciaram na Alemanha a formação militar às forças ucranianas, para que estas aprendam a manusear o equipamento de combate que Washington está a enviar para Kiev, divulgou hoje o Departamento de Defesa (Pentágono) norte-americano.

Os militares ucranianos estão a receber formação sobre o uso de veículos blindados e sistemas de radar que os norte-americanos anunciaram recentemente que estão a transportar para a Ucrânia, referiu o porta-voz do Pentágono, John Kirby.

A mesma fonte especificou que os soldados ucranianos estão a aprender a usar as armas Howitzer, que são fornecidas pelo governo dos EUA ao abrigo dos pacotes de assistência militar.

“Este novo esforço de treino na Alemanha e em outros locais da Europa é um apoio direto aos recentes pacotes de assistência à segurança dos EUA, projetados para ajudar a Ucrânia a vencer as suas batalhas hoje e a fortalecer a força para o futuro”, realçou Kirby.

O porta-voz do Pentágono sublinhou que os norte-americanos estão atualmente a dar formação às forças ucranianas em “três locais” na Europa, fora do território ucraniano, sendo um deles a Alemanha.

Esses lugares podem mudar com o tempo. Podemos mudar para outros diferentes ou adicionar mais alguns. Não sabemos“, adiantou.

John Kirby lembrou que a formação militar às forças ucranianas não é novo e que, de facto, os EUA têm promovido treino a estas tropas há oito anos.

O Presidente dos EUA, Joe Biden pediu na quinta-feira ao Congresso mais 33 mil milhões de dólares (cerca de 31 mil milhões de euros) para ajudar a Ucrânia a resistir à invasão russa.

Na proposta apresentada – que a Casa Branca quer que sirva para apoiar as necessidades da Ucrânia durante cinco meses — inclui mais de 20 mil milhões de dólares (cerca de 19 mil milhões de euros) em assistência militar a Kiev e para reforço da Defesa dos países vizinhos.

CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA

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