Guerra Rússia-Ucrânia

EUA e UE prometem mais 1,4 mil milhões de euros em ajuda humanitária

Anúncio foi feito por Ursula von der Leyen e e Joe Biden.

EUA e UE prometem mais 1,4 mil milhões de euros em ajuda humanitária

Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) disponibilizaram-se esta quinta-feira a avançar com 1,4 mil milhões de euros em ajuda humanitária para apoiar a população ucraniana a enfrentar os “graves impactos” da guerra.

“Continuamos a mobilizar e coordenar ajuda humanitária significativa para apoiar as pessoas dentro da Ucrânia, aqueles que foram forçados a fugir e aqueles que foram afetados pelos graves impactos que a guerra da Rússia está a causar em todo o mundo”, salientam a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente norte-americano, Joe Biden, numa declaração publicada esta noite.

“Isto inclui mais de mil milhões de dólares [cerca de 900 milhões de euros, no câmbio atual] em assistência humanitária que os Estados Unidos estão dispostos a fornecer e 550 milhões de euros da UE“, acrescentam.

Ao mesmo tempo, de acordo com Ursula von der Leyen e Joe Biden, “os Estados Unidos e a UE estão a coordenar estreitamente para assegurar que os seus esforços em matéria de proteção temporária e admissão humanitária, incluindo a reinstalação ou transferências, sejam complementares e forneçam o apoio muito necessário aos vizinhos da Ucrânia”.

Além disso, Washington e Bruxelas “estão a apoiar o trabalho de peritos em documentação de crimes de guerra que estão a recolher provas no terreno na Ucrânia”, adiantam.

Entretanto, numa outra declaração conjunta divulgada esta noite, Joe Biden e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, destacam as “necessidades urgentes causadas pela agressão da Rússia”, bem como “o empenho [dos dois blocos] em continuar a prestar assistência humanitária, incluindo aos países vizinhos que acolhem refugiados“.

Além disso, Biden e Michel “saúdam a abertura de investigações internacionais, incluindo pelo Procurador do Tribunal Penal Internacional, e os esforços em curso para recolher provas de atrocidades“, segundo a nota.

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