O Facebook anunciou na noite de quinta-feira que vai abrir exceções à sua política de conteúdo de violência e ódio ao não apagar as publicações com discursos contra o exército e os líderes russos.
“Devido à invasão russa da Ucrânia, somos benévolos em relação a formas de expressão política que normalmente violariam as nossas regras sobre discurso violento, como morte aos invasores russos”, confirmou à agência de notícias AFP o porta-voz da Meta (empresa-mãe do Facebook), Andy Stone.
Andy Stone acrescentou que a multinacional tecnológica, sediada no estado norte-americano da Califórnia, continua a “não permitir apelos credíveis à violência contra civis russos”.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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