A Finlândia e a Suécia vão fazer um pedido conjunto de adesão à NATO em maio, segundo avançam esta segunda-feira meios de comunicação dos dois países, que citam fontes próximas do processo.
Apesar da maior cooperação com a Aliança desde que a Rússia anexou a Crimeia, em 2014, os dois países nórdicos optaram sempre por ficar de fora. No entanto, a invasão russa da Ucrânia levou a Suécia e a Finlândia a analisar se a sua neutralidade militar é a melhor maneira de garantir a segurança nacional.
De acordo com o jornal finlandês Iltalehti, os líderes da Finlândia e a da Suécia planeiam encontrar-se na semana de 16 de maio e depois anunciar publicamente os planos para aderir em conjunto à Aliança.
O ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês, Pekka Haavisto, afirmou anteriormente que preferia que os dois países fizessem escolhas semelhantes.
Já a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse há duas semanas, durante uma visita à homóloga sueca, Magdalena Andersson, que esperava que a Finlândia tomasse uma decisão dentro de poucas semanas.
A Suécia está a realizar uma revisão da política de segurança, que inclui a possível adesão à NATO, com resultados esperados para meados de maio.
Saiba mais:
- Rússia reafirma advertências sobre adesão de Finlândia e Suécia à NATO
- Parlamento da Finlândia inicia na quarta-feira debate sobre adesão o país à NATO
- Rússia acusa Zelensky de tentar ganhar tempo para pedir ajuda à NATO
- Apresentadora russa diz que o país entrou na “III Guerra Mundial contra a NATO”
- Candidatura da Finlândia à NATO é “muito provável”, admite ministra
- Trump diz que ameaçou aliados da NATO quando era Presidente dos EUA de não os defender em caso de ataque russo
