A estação de comboios em Helsínquia, na Finlândia, é um dos últimos pontos de entrada na Europa para quem vem da Rússia.
O reencontro foi provocado pela guerra. Elena chegou no Allegro, o único comboio que ainda faz a ligação entre a cada vez mais isolada Rússia e a Europa.
Todos os dias, chegam histórias de quem foge não do país, mas do Presidente, Vladimir Putin.
Os caminhos de ferro finlandeses estimam que, em cada comboio, venham 700 pessoas – passam dois comboios por dia.
Os bilhetes chegaram a estar esgotados. Consegue sair quem tem um visto, certificado de vacinação aceite pela União Europeia e uma rede contactos na Europa.
Vaalima, no município de Virolahti, é a fronteira com mais chegadas. Tem 3 mil habitantes e 600 quilómetros quadrados – menos 100 que no fim da II Guerra Mundial onde teve de conceder esta porção à antiga União Soviética.