Guerra Rússia-Ucrânia

Fuzileiros portugueses partem para missão da NATO na Lituânia

Missão já estava planeada antes da guerra na Ucrânia.

Fuzileiros portugueses partem para missão da NATO na Lituânia

Partiu esta manhã para a Lituânia mais uma força de Fuzileiros, no âmbito de uma missão da NATO. A ministra da Defesa garante que a missão já estava planeada antes da guerra na Ucrânia.


São 146 militares, entre os quais uma equipa de seis mergulhadores com experiência em desativação de engenhos explosivos e minas, e 26 viaturas.

Vão ficar na Lituânia durante 3 meses, numa cidade a 1080 quilómetros de Kiev, “para participar numa missão no quadro das medidas de tranquilização da NATO para o flanco leste da Aliança”.

A cerimónia de despedida dos militares da Marinha Portuguesa foi presidida pela ministra da Defesa Nacional, ​Helena Carreiras, e contou, entre outro, com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo, que desejou boa sorte aos militares portugueses.

“Sejam corajosos, sejam briosos, sejam a Marinha”

O almirante Gouveia e Melo desejou boa sorte aos militares portugueses que esta manhã partiram em missão da NATO na Lituânia. E revelou que a Marinha lituana vai criar uma força de fuzileiros à imagem da força portuguesa.

No comunicado enviado à redações, é explicada a missão:

“A missão consistirá em reforçar a presença de forças aliadas na Lituânia e em conduzir treinos e exercícios para permitir a consolidação de capacidades e para desenvolver a interoperabilidade entre Forças NATO. A finalidade da missão enquadra-se no esforço coletivo para fomentar a coesão da aliança, para sustentar elevados níveis de prontidão e para dissuadir ameaças diretas ou indiretas contra os países membros, em particular os Países Bálticos. 

A Força de Fuzileiros da Marinha Portuguesa ficará sediada na cidade de Klaipeda e será constituída por: um módulo de Projeção de Força, composto pela Força de Fuzileiros nº 2 (FFZ2), reforçado com um Elemento de Apoio de Combate, um Elemento de Assalto Anfíbio e um Elemento de “Explosive Ordnance Disposal (EOD)”, gerado pelo Agrupamento de Mergulhadores; na sua componente de Operações Especiais, contará com uma “Special Operation Maritime Task Unit (SOMTU)”, gerada pelo Destacamento de Ações Especiais.​”

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