O primeiro-ministro considera que as palavras proferidas pelo Presidente ucraniano, esta quinta-feira, perante o parlamento português, abalam quem as ouve e realçam que Portugal tem apoiado a Ucrânia nos quadros bilateral da União Europeia e NATO.
Esta posição consta de uma mensagem que António Costa publicou na sua conta na rede social Twitter, depois de ter estado presente na sessão solene com o Presidente da República da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Assembleia da República.
“Cada dia de guerra é mais um dia de dor insuportável. As palavras que ouvimos hoje [quinta-feira] do Presidente da República da Ucrânia abalam-nos”, escreveu, numa alusão ao discurso que Volodymyr Zelensky proferiu por videoconferência perante o parlamento português, numa sessão em que também esteve presente o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.
Cada dia de guerra é mais um dia de dor insuportável. As palavras que ouvimos hoje do Presidente da República da Ucrânia, @ZelenskyyUa, na @AssembleiaRepub, abalam-nos. pic.twitter.com/oOqKkHcPSD
— António Costa (@antoniocostapm) April 21, 2022
Nesta mensagem, o primeiro-ministro defendeu que “Portugal tem estado no lado certo: No apoio à Ucrânia nos quadros bilateral, da União Europeia, da NATO e das Nações Unidas“.
“A invasão russa da Ucrânia continua a ser uma gravíssima violação do direito internacional“, frisou o líder do executivo português.
Participamos, desde a primeira hora, na onda de solidariedade para com o povo ucraniano. Continuamos a acolher no nosso país milhares de refugiados e a fornecer apoio humanitário, material e militar. Mantemo-nos firmes e solidários nas sanções impostas ao regime russo. pic.twitter.com/8rDonuJ7pI
— António Costa (@antoniocostapm) April 21, 2022
António Costa apontou depois que Portugal participa “desde a primeira hora na onda de solidariedade para com o povo ucraniano“.
“Continuamos a acolher no nosso país milhares de refugiados e a fornecer apoio humanitário, material e militar. Mantemo-nos firmes e solidários nas sanções impostas ao regime russo”, acrescentou.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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