Os bombardeamentos russos estão a destruir várias cidades na Ucrânia. O nível de destruição aumenta todas as noites, depois de mais um ataque.
As imagens de prédios completamente esventrados são já uma realidade em várias cidades ucranianas.
Depois de mais uma noite de bombardeamentos, as feridas nas estruturas das cidades vão sendo mais profundas e mais mortais.
Imagens difíceis de digerir, mesmo para quem fez da guerra a sua vida, como é o caso de Serhii, um militar na reserva.
Maria Avdeeva, diretora de uma organização ucraniana dedicada a questões de segurança internacional arriscou sair às ruas desertas de Kharkiv, na segunda-feira, para na rede social Twitter, denunciar os “crimes de guerra” russos.
Irpin situa-se nos arredores de Kiev onde o presidente ucraniano continua a liderar a resistência.
Num vídeo, Volodymyr Zelensky garante que continua na capital e que não tem medo da Rússia.
Nas cidades mais distantes destes combates e bombardeamentos, como é o caso de Lviv, as notícias são mais positivas.
A esta cidade, que está a menos de 100 quilómetros da fronteira com a Polónia, chegou o primeiro lote de medicamentos fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
São várias toneladas de material médico, principalmente necessário para tratar feridos e realizar cirurgias.
A OMS, em colaboração com o Ministério da Saúde ucraniano, vai definir as necessidades exatas para fazer as entregas já nos próximos dias e semanas.
Uma ajuda fundamental para que os hospitais das zonas mais atacadas possam continuar a salvar vidas, o que têm feito até aqui em condições francamente precárias.