A diplomacia continua a ser uma via para procurar o fim do conflito na Ucrânia. Esta terça-feira, o Presidente francês, Emmanuel Macron, falou com Vladimir Putin ao telefone, o Papa Francisco disse estar disponível para se reunir com o Presidente russo e o primeiro-ministro Britânico, Boris Johnson, foi o primeiro líder mundial a fazer uma declaração no Parlamento ucraniano desde o início do conflito.
Depois de Zelensky se dirigir a vários Parlamentos nacionais – incluindo o português – foi a vez de um líder ocidental falar aos deputados ucranianos. Boris Johnson disse acreditar que a “Ucrânia vai vencer a guerra” e “ser livre”.
Além disso, Boris Johnson anunciou mais um pacote de ajuda militar ao país no valor de 350 milhões de euros. Ao mesmo tempo, Presidente Russo pede que termine o fornecimento de armas ao Governo ucraniano.
Vladimir Putin falou com o Presidente francês por telefone e disse ao ocidente para ajudar a parar as atrocidades da Ucrânia, exercendo influência sobre Kiev e acabando com as ajudas militares.
Também esta terça-feira, o Papa Francisco disse, numa entrevista a um jornal italiano, que é tempo de ir a Moscovo e não a Kiev. O pedido já foi enviado ao Kremlin, mas não houve resposta.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
Saiba mais:
- ONU diz que 32 civis retirados de Azovstal quiseram continuar em Mariupol
- Putin proíbe operações com empresas e indivíduos alvo de sanções da Rússia
- Putin diz a Macron que está “aberto ao diálogo” com a Ucrânia
- SIC assistiu à chegada a Zaporíjia dos civis retirados de Mariupol
- Tropas russas e forças pró-russas atacam fábrica de Azovstal, em Mariupol
- “A vida não deve ser adiada”, Oksana perdeu as pernas na guerra e partilha vídeo da primeira dança com o marido
- Papa Francisco diz que é tempo de ir à Rússia e não à Ucrânia
- Exército ucraniano tem detido e interrogado cidadãos pró-russos
- “Só hoje é que vi o céu, finalmente”: as memórias de semanas difíceis de quem foge de Mariupol
- Ofensiva russa continua a provocar vítimas na Ucrânia