Esta sexta-feira é marcada por reuniões de alto nível e por esforços diplomáticos de governos e organizações para travar a guerra e a Rússia.
Em Brest, terminou a segunda ronda de negociações entre ucranianos e russos sem que Moscovo e Kiev tenham alcançado o objetivo máximo deste encontro: o cessar-fogo imediato. Ficou o acordo para poupar as vidas da população civil.
Em Genebra, na Suíça, o Conselho de Direitos Humanos da ONU está reunido de emergência, pelo segundo dia, para debater e votar uma resolução sobre a guerra na Ucrânia.
Contra a condenação internacional maciça, Moscovo acusou Kiev de ser um regime fantoche dos interesses ocidentais.
Para Nova Iorque, o primeiro-ministro britânico pediu já uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. Boris Johnson, que voltou a falar com o Presidente ucraniano, considera que as ações irresponsáveis de Putin podem ameaçar diretamente a segurança de toda a Europa.
A nível internacional, o Kremlin tem vindo a perder apoios e influência.
Sem criticar abertamente a ofensiva, a China apelou já a esforços máximos da diplomacia e do diálogo para resolver o conflito.
Esta sexta-feira, reúnem-se os ministros dos Estrangeiros do G7 para coordenar respostas à guerra na Ucrânia e acertar posições das maiores economias mundiais.