O Presidente da Ucrânia diz que as sanções aplicadas à Rússia não chegam para parar a guerra. Volodymir Zelensky dirigiu-se esta manhã ao Parlamento alemão e afirmou que Moscovo “continua a usar o Ocidente para financiar” a invasão da Ucrânia. Ao 22.º dia de guerra, subiu para mais de 3,1 milhões o número de refugiados e para mais de dois milhões o número de deslocados, também as vítimas civis continuam a aumentar. E os ataques russos não param. Nos arredores de Kharkiv, uma escola e um centro comunitário foram alvos da artilharia russa, pelo menos 20 pessoas morreram. Da Bielorrússia chega um aviso ao Presidente ucraniano: “a Rússia não perderá esta guerra”. Lukashenko diz ainda que se Zelensky recusar o acordo com Putin, terá de capitular. E de Moscovo chega a resposta a Biden, que chamou “criminoso de guerra” ao Presidente russo. Na Ucrânia, mais de 900 mil pessoas estão sem eletricidade e 259 mil sem gás, segundo o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric. A situação é especialmente crítica nas cidades de Chernihiv, Donetsk, Mykolaiv, Zaporizhzhya e Kabatsa. Numa altura em que pelo menos 3 milhões de ucranianos ainda no país precisam de ajuda alimentar. Há relatos de pessoas que gastam um mês de salário por uma semana de comida. A Rússia anunciou esta noite que não levará a votação na sexta-feira a sua proposta de resolução “humanitária” sobre a Ucrânia, um projeto que, segundo diplomatas, estava já “condenado”.
Guerra na Ucrânia: pelo menos 3 milhões de ucranianos precisam de ajuda alimentar, Rússia desiste da “resolução humanitária” na ONU
Ao 22.º dia de guerra, subiu para mais de 3,1 milhões o número de refugiados e para mais de dois milhões o número de deslocados.