Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Governo destaca importância da cooperação europeia na Defesa

Assumindo-a como uma “prioridade estratégica” no contexto de guerra na Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Governo destaca importância da cooperação europeia na Defesa

O Governo destacou a importância da cooperação europeia na Defesa, assumindo-a como uma “prioridade estratégica” no contexto de guerra na Ucrânia, defendendo que uma resposta “financeiramente sustentável” aos desafios atuais “requer investimentos conjuntos em novos meios”.

Momentos depois de o Presidente ucraniano ter discursado perante a Assembleia da República em sessão solene, a ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, falou pela primeira vez aos deputados do parlamento num debate dedicado à Cooperação Estruturada Permanente na área da defesa e segurança (PESCO, na sigla em inglês).

“Portugal mantém-se comprometido com a segurança do continente europeu e com a defesa dos valores que nos são comuns. Hoje mesmo enviámos uma parte significativa do apoio militar à Ucrânia que tinha sido definido e que esperamos que possa contribuir para a defesa dos ucranianos e das suas cidades”, afirmou a ministra.

“Desenvolvimento da defesa europeia”

A governante vincou que “o desenvolvimento da defesa europeia permanece uma prioridade estratégica para o governo e a Cooperação Estruturada Permanente é uma parte estruturante deste processo”, acrescentando que “ao longo dos últimos anos a ambição europeia de dotar o continente de uma base industrial e tecnológica de defesa competitiva e robusta, representa um ganho da maior importância”.

“Após anos de desinvestimento na defesa que têm paulatinamente sido revertidos nas últimas legislaturas, o momento atual demonstra que para lá de qualquer dúvida a importância que a defesa europeia pode ter para assegurarmos umas forças armadas modernas, para a nossa resiliência e autonomia estratégica da Europa, reforçando as capacidades militares tradicionais, os novos domínios operacionais e as tecnologias emergentes disruptivas”, frisou.

No âmbito da Cooperação Estruturada Permanente, Helena Carreiras adiantou que de um total de 60 projetos “Portugal lidera três, participa em 14 e observa 20, cobrindo os cinco domínios operacionais”.

“No ano em que está em curso a revisão da Lei de Programação Militar e de Infraestruturas Militares, vale a pena sublinhar o esforço que a defesa nacional dedica ao planeamento integrado: queremos aproveitar da melhor maneira estas formas de planeamento integrado no âmbito da NATO e da UE”, sublinhou.

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