A guerra voltou a algumas zonas do leste, de onde os russos tinha sido expulsos. É o caso de Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana onde os bombardeamentos são agora permanentes.
Zelensky garante que as forças ucranianas obtiveram alguns avanços nas proximidades de Kherson e em Kharkiv. Mas os combates continuam e os intensos ataques dificultam as operações de resgate.
No corpo e na alma ficam as marcas do ataque. Lidya teve que esperar quase três meses para que o corpo do filho, Sasha, fosse retirado do apartamento onde os dois viviam a norte de Kharkiv. A vizinha do lado, Oksana, também perdeu o marido e os sogros, que tinham deixado o abrigo na cave para subir ao apartamento na tentativa de encontrar algo para comer.
O governador de Mykolaiv garante que as forças de Moscovo estão agora mais na defensiva. Argumentos que vão ao encontro da análise feita pelo Instituto para o Estudo da Guerra, sediado nos Estados Unidos, que defende que a concentração da máquina de guerra russa no leste da Ucrânia gerou fragilidades noutras regiões, que podem ser capitalizadas pelas tropas de Kiev.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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