Os arredores de Kiev foram novamente bombardeados e continua apertado o cerco a Mariupol. O presidente ucraniano fez um balanço da guerra. Diz que desde o inicio da invasão morreram 3.000 militares ucranianos e 20.000 soldados russos.
As embaixadas de Itália e França reabriram portas em Kiev. Tinham sido transferidas, no início de março, para Lviv, quando a situação na capital ucraniana foi considerada mais crítica.
Mas depois da relativa acalmia que se sentiu após a retirada das tropas russas dos arredores, Kiev está novamente sob ameaça. As sirenes voltaram a soar com maior frequência. No espaço de dois dias, uma segunda fábrica de armamento foi ser atingida por mísseis de cruzeiro Kalibr, que foram lançados a partir do mar.
Estes ataques são vistos como atos de retaliação pelo afundamento do navio russo que comandava a Frota do Mar Negro. O “Moskva” era um símbolo do poder naval russo e o ataque – que Moscovo ainda não reconheceu – terá sido o maior revés militar, desde que Putin lançou a ofensiva contra a Ucrânia.
Devido ao aumento dos ataques, o autarca de Kiev tem vindo a reforçar o alerta de que não é seguro os moradores regressarem. A capital está sob ataque e há zonas com milhares de engenhos por explodir.
As áreas em redor de Kiev foram algumas das mais minadas – seja minas terrestres antipessoais, proibidas pelas maioria dos países, ou outros engenhos deixados para trás para infligir ferimentos e a morte a civis.