Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Moscovo afirma já dominar Mariupol, Kiev nega e pede retirada de feridos

Putin ordenou o bloqueio da fábrica onde se escondem centenas de militares ucranianos feridos e civis.

Guerra na Ucrânia: Moscovo afirma já dominar Mariupol, Kiev nega e pede retirada de feridos

A Rússia declarou oficialmente que controla Mariupol. Vladimir Putin já deu ordem para que ninguém saia da siderurgia AzovStal, onde estarão os últimos militares ucranianos que lutavam pela cidade. O Governo de Kiev exige a retirada imediata dos feridos e dos civis retidos.

O anúncio foi feito no Kremlin, num encontro entre o ministro da Defesa e o Presidente Putin. Sergei Shoigu calcula que serão necessários ainda três ou quatro dias para controlar o reduto da resistência ucraniana. Depois dos assaltos falhados contra o complexo fabril – construído para resistir a uma guerra nuclear – Putin ordenou o bloqueio de AzovStal.

Kiev nega a perda da cidade para os russos. Exige a evacuação da AzovStal, onde estão encurralados centenas de soldados feridos e um número indeterminado de civis.

As últimas informações dos poucos jornalistas que cobrem a guerra do lado russo confirmam que Moscovo estará a transferir unidades militares de Mariupol para outras regiões do Donbass.

O autarca calcula que, em toda a cidade, haverá mais de 100 mil pessoas retidas. Na parte ocupara de Mariupol, os invasores tentam mostrar ao mundo sinais de aparente normalidade. Anunciaram oficialmente a reabertura da primeira escola desde o início da guerra. Mais de 70 crianças terão voltado às aulas esta semana, com um programa novo e livros escolares em russo.

CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA

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