Guerra na Ucrânia: Putin diz que “não tinha alternativa”, Zelensky pede reação “muito mais severa e rápida”

As tropas russas reagruparam na região leste da Ucrânia, preparando uma nova fase do conflito: a ofensiva às regiões de Donetsk e Lugansk, reconhecidas por Moscovo como independentes. Enquanto os militares russos se reposicionam, surgem relatos e acusações de violação e brutalidade contra a população ucraniana, perpetuada pelas forças invasoras. Em Mariupol terão morrido 10 mil civis durante o ataque à cidade portuária, avança o autarca da região. Em Borodyankanear, uma cidade perto de Kiev, foram encontrados sete corpos enterrados perto de dois apartamentos destruídos. Em Makariv, a maioria dos corpos dos habitantes continua desaparecido. Esta segunda-feira, decorreu a reunião entre o Chanceler austríaco, Karl Nehammer, e o Presidente Vladimir Putin, em Moscovo. Nehammer não ficou otimista com o que ouviu e deixou um aviso: “A ofensiva está evidentemente a ser preparada numa escala massiva”. A Ucrânia, pela voz do Zelensky, reforçou o pedido de armamento aos países do ocidente. Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia planeiam intensificar a entrega de armas ao país. Acompanhe os desenvolvimentos do conflito.