O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu desculpa a Israel. Putin justificou-se em nome do chefe da diplomacia Sergei Lavrov que disse que Hitler era judeu. Horas antes, Putin tinha agravado a retórica e ordenado exercícios para uma guerra nuclear.
Cem soldados participaram nos exercícios em Kaliningrado, revela o Ministério russo da Defesa. Confirma ainda o mesmo comunicado que, no enclave do Báltico, entre dois países da Nato e da União Europeia, foram usados sistemas de mísseis balísticos móveis Iskander. Foi simulado um ataque com ogivas nucleares a alvos de um inimigo fictício.
Depois dos disparos eletrónicos, a força envolvida testou a resposta imediata a uma previsível retaliação.
Praticou ainda operações em teatro militar com radiação e contaminação químicas.
Na vizinha e aliada Bielorrússia, uma das frentes da invasão ucraniana, o presidente Lukashenko condenou já uma eventual opção nuclear. Garantiu que Putin não deseja uma guerra aberta com a Aliança Atlântica.
O New York Times revela que os ucranianos terão já matado pelo menos 12 generais russos nas linhas da frente. As mortes das altas patentes terão sido consequência de informações fornecidas pelos Estados Unidos ao governo de Kiev.
A Casa Branca não comenta. Garante apenas que a Rússia já perdeu a guerra na Ucrânia. Já o Pentágono recusa falar abertamente sobre o que considera ser informação classificada.
O Kremlin voltou a criticar o envolvimento dos países ocidentais. Negou já que a ajuda militar estrangeira atrapalhe os objetivos russos.
Em Moscovo, os militares destacados para as celebrações do dia de 9 de maio continuam a ensaiar para o desfile patriótico anual em que a Rússia festeja a rendição nazi aos soviéticos na II Guerra Mundial.
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