Guerra na Ucrânia: países pedem reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, milhares fogem de Mariupol

Ao 21.º dia de invasão da Ucrânia, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo disse “existir esperança” para o fim do conflito e do encontro entre ucranianos e russos resultaram “progressos significativos”, em particular um esboço para um “plano de neutralidade” que passa pelo cessar-fogo, mas não só. Através de videoconferência, o Presidente da Ucrânia falou ao Congresso dos EUA pedindo apoio e exibindo um vídeo duro sobre o impacto que a guerra está a ter no país, nomeadamente em crianças. A cidade de Mariupol voltou a ser palco de bombardeamentos que atingiram civis. Um teatro e uma piscina que serviam de abrigo a idosos, mulheres e crianças foram alvo de ataques aéreos. A NATO garante estar alerta, mas vai manter-se afastada para “assegurar que o conflito não escala para além da Ucrânia”, e dos EUA chega a promessa do envio de mais armas para os ucranianos se defenderem nos “dias difíceis que virão”. Estados Unidos, Reino Unido, Albânia, França, Noruega e Irlanda pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para quinta-feira, devido à deterioração da situação humanitária. A Eslováquia está disponível para transferir os seus sistemas de defesa antiaérea S-300 para a Ucrânia e o Pentágono garantiu que os drones norte-americanos que vão ser enviados para o país vão servir para “dar um golpe à Rússia”. A central nuclear de Zaporizhzhia, controlada pelas forças russas, perdeu ligação com mais uma linha de fornecimento de energia, revelou a Agência Internacional de Energia Atómica.