Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Suécia reabre embaixada em Kiev

Vários países do ocidente decidiram reabrir as embaixadas em sinal de apoio à Ucrânia.

Guerra na Ucrânia: Suécia reabre embaixada em Kiev

A Suécia anunciou esta segunda-feira a reabertura da sua embaixada em Kiev, em sinal de apoio à Ucrânia contra a invasão russa do país, na sequência do regresso à capital ucraniana de diplomatas de vários outros países europeus.

“Na quarta-feira, a embaixada da Suécia reabrirá em Kiev (…) A Suécia continuará a estar ao lado da Ucrânia“, escreveu a ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Ann Linde, na rede social Twitter, agradecendo à Polónia, que acolheu a representação diplomática sueca durante quase dois meses.

Vários países do ocidente anunciaram a reabertura das embaixadas em Kiev

Esta segunda-feira de manhã, o MNE dinamarquês, Jeppe Kofod, reabriu, ele mesmo, a embaixada do seu país na capital ucraniana, por ocasião de uma visita não-agendada ao país em guerra.

É um símbolo muito forte do apoio dinamarquês à Ucrânia e ao povo ucraniano reabrir as portas da embaixada da Dinamarca hoje”, declarou Kofod num comunicado.

Como outras, a embaixada dinamarquesa tinha encerrado devido à falta de segurança, e os diplomatas, depois de terem tido uma representação temporária em Lviv, no oeste do país, tinham abandonado a Ucrânia no final de fevereiro.

É o primeiro dos países nórdicos a reabrir a embaixada. Esta funcionará inicialmente com um número reduzido de pessoas, estando previsto que regresse gradualmente a um efetivo normal, segundo Copenhaga.

Com a concentração do exército russo na frente leste da Ucrânia e a sua retirada dos arredores de Kiev desde o fim de março, a situação da segurança melhorou na capital ucraniana.

A diplomacia norte-americana também anunciou esta segunda-feira que espera que os representantes dos Estados Unidos regressem à embaixada de Kiev, de onde partiram em fevereiro, dias antes do início da invasão russa, “até ao final do mês”.

Temos grande esperança de que as condições nos permitam regressar a Kiev até ao final do mês“, disse a encarregada de negócios dos EUA Kristina Kvien, numa conferência de imprensa em Lviv.

A embaixadora do Reino Unido na Ucrânia, Melinda Simmons, regressou na passada sexta-feira a Kiev para em breve reabrir a representação britânica.

Foi uma viagem longa, mas valeu a pena fazê-la. É bom estar novamente em Kiev”, escreveu a diplomata, que se mudou para Lviv a 18 de fevereiro, na sua conta da rede social Twitter.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tinha anunciado na semana anterior que o Reino Unido iria reabrir a sua missão em Kiev devido ao êxito do exército e do povo ucranianos no combate à invasão russa.

Johnson adiantou, em declarações feitas durante uma viagem à Índia, que o dia da reabertura ia “depender da situação de segurança”. Explicou ainda que até o pessoal diplomático do Reino Unido permaneceu no oeste da Ucrânia para prestar apoio humanitário, após o início do conflito.

O Reino Unido juntou-se assim a outros países que reabriram as suas embaixadas em Kiev ou fá-lo-ão nos próximos dias, num gesto de apoio à antiga república soviética na sua tentativa de resistir ao avanço das tropas russas no país.

Também o Governo neerlandês anunciou na passada sexta-feira a reabertura nesse mesmo dia da embaixada dos Países Baixos em Kiev, com uma “pequena equipa” e num gesto descrito como um “sinal diplomático” de apoio à Ucrânia.

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