Na linha da frente dos combates na região de Zaporíjia, foram trocados 50 corpos de militares mortos em combate que tinham ficado em mãos inimigas.
Em Donetsk, foram presentes a tribunal três homens, dois britânicos e um marroquino, que a região separatista russa considera serem mercenários estrangeiros ao serviço da Ucrânia. A Rússia fez o enquadramento da matéria, com acusações não confirmadas de recrutamento junto de grupo terroristas.
A Ucrânia anunciou esta quarta-feira a instauração de mais oito julgamentos de militares russos por crimes de guerra, a juntar aos três já condenados e também 16 mil outras investigações em curso, segundo a procuradora-geral do país.
A agência de notícias estatal russa, a TASS, divulgou também esta quarta-feira uma informação que, aparentemente, deita por terra a esperança ucraniana, ao citar uma fonte judicial, que dá conta das intenções de Moscovo em investigar os cerca de 2.500 resistentes capturados em Mariupol.
Cerca de 1.000 já terão sido transferidos para território da Federação russa e 100 destes para a capital, Moscovo, onde poderão ser julgados como criminosos e não como prisioneiros de guerra. Também o Supremo Tribunal russo irá decidir em breve se vai considerar o Regimento Azov um grupo terrorista.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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