Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: vídeo mostra violência dos ataques a Azovstal

As forças russas realizaram ataques contra as regiões de Zaporíjia, Mykolaiv e Odessa.

Guerra na Ucrânia: vídeo mostra violência dos ataques a Azovstal

A Ucrânia acaba de propor à Rússia uma troca de prisioneiros para retirar feridos do complexo de Azovstal, em Mariupol. A informação é confirmada pela vice-primeira-ministra ucraniana que revela que as negociações prosseguem, mas que ainda não há um acordo. Na região sul, prosseguem ataques, nem sempre bem-sucedidos, a cidades como Mykolaiv, Zaporíjia e Odessa.

O vídeo que foi publicado por um dos defensores do regimento Azov, encurralados no complexo industrial de Mariupol, mostra a violência dos ataques a que a última bolsa de resistência ucraniana na cidade está sujeita. A data do vídeo – publicado nas últimas horas – é neste momento impossível de verificar, mas é verosímil que tenha sido filmado recentemente.

Os resistentes que permanecem nos túneis e bunkers da metalúrgica publicaram também fotografias que mostram militares feridos e amputados, o que é consistente com os apelos cada vez mais desesperados dos comandantes do regimento Azov. A reportagem de uma agência de notícias chinesa que tem acesso às forças russas e separatistas confirma que o assédio a Azovstal é constante.

Esta quarta-feira, há ainda notícia de ataques à região de Zaporíjia, Mykolaiv e Odessa. Mas na cidade portuária do mar negro, as antiaéreas conseguiram intercetar o míssil. Há relatos de que combates continuam na tentativa ucraniana de recuperar Zmiinyi – conhecida como a ilha da serpente – que está localizada junto às águas territoriais da Roménia, estratégica para o controlo do mar negro ocidental.

A agência Associated Press revelou fotografias de satélite que alegadamente comprovam o roubo de cereais ucranianos por parte de um navio russo. Ao todo, 27 mil toneladas aparentemente recusadas pelo Egito, foram entregues no porto de Latakia na Síria.

Ainda na frente sul, as autoridades russas, que controlam a cidade de Kherson, vão organizar um referendo – tal como aconteceu na Crimeia – para tentar legitimar a anexação da região à federação russa. A consulta popular realizada em 2014 teve reconhecimento internacional.

CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA

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