Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: visita de Guterres a Moscovo “não é muito desejável” para o Kremlin

A análise de José Milhazes e Nuno Rogeiro.

Guerra na Ucrânia: visita de Guterres a Moscovo “não é muito desejável” para o Kremlin

No dia em que Zelensky falou na Assembleia da República, que Moscovo afirmou oficialmente ter conquistado Mariupol (informação negada por Kiev), Nuno Rogeiro e José Milhazes, comentadores da SIC, analisam os avanços da guerra entre a Rússia e Ucrânia.

José Milhazes destaca a ausência de resposta da Rússia ao pedido de António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, para reunir com Putin.

“A julgar pelas declarações do Kremlin, ele não é muito desejável neste momento em Moscovo. Dão a entender que receberam o pedido, mas também dão a entender que não sabem se vão responder positivamente ou não”, afirma.

Para Rogeiro, o destaque do dia vai para o ataque das forças russas às linhas férreas no leste da Ucrânia.

“O que se sabe é que a Rússia esta a tentar destruir as linhas férreas para não poder entrar material de guerra para a Ucrânia se defender. Não nos esqueçamos que a Ucrânia precisa deste material para se defender de uma agressão e esses ataques são significativos”, diz o comentador

Milhazes destaca ainda o incêndio que ocorreu no Centro de Estudos de Investigação do Ministério da Defesa da Rússia. Para o comentador, este incêndio pode representar “um manifesto antiguerra”.

“O incêndio teve proporções gigantescas. Ou alguém pôs fogo ao instituto para esconder o desvio ilegal de dinheiro da instituição ou também não se exclui a possibilidade de isto ser um manifesto antiguerra no território da Rússia.”

CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA

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