O Presidente da Ucrânia pede às Nações Unidas que declarem a Rússia um Estado terrorista e expulsem o país da organização. O pedido foi feito depois do bombardeamento ao centro comercial de Kremenchuk.
O último balanço avança 20 mortos, 60 feridos e 20 desaparecidos. Mas Moscovo voltou a negar ter atacado o centro comercial. A 27 de junho, pelas 15:50, as câmaras de segurança registaram o bombardeamento.
Dois dias depois do ataque russo, foram já retiradas 70% das estruturas calcinadas e amolgadas pelos mísseis, garantem as autoridades locais. Mas sob os escombros, consideram, são já quase nulas as hipóteses de encontrar sobreviventes.
A Rússia mantém a versão que o alvo foi um paiol perto do centro e que foram as explosões dos mísseis que provocaram o incêndio que destruiu o espaço comercial. Moscovo garante ainda que não havia ninguém nas instalações e acusa os ucranianos de forjar uma operação para culpar os russos.
No local onde estava o centro Amstar – quer dizer estrela em ucraniano – há agora um memorial. Multiplicam-se as homenagens populares às vítimas do ataque de segunda-feira passada a Kremenchuk, no centro da Ucrânia.