Entre os milhares de deslocados há sobretudo mulheres e crianças. Muitas estão a ser temporariamente acolhidas em escolas e acampamentos na Eslováquia.
Nos ginásios, agora convertidos em dormitórios, há comida, bebidas quentes, energia elétrica para recarregar telemóveis e até jogos para as crianças. Os bens de primeira necessidade estão garantidos, mas falta o mais importante.
Nataliya, de 28 anos, fugiu do sul da Ucrânia com duas malas e a filha de 6 anos ao colo. Até chegar a uma escola transformada em centro de refugiados foi testemunha do teatro da guerra.
Da filha recebeu perguntas para as quais não encontrou resposta. Deste centro de refugiados, mãe e filha seguiram até Praga ao encontro de familiares. Para trás deixam outros milhares de deslocados. Grande parte demasiado jovem para perceber o que motiva os jogos da guerra.
Em escolas ou acampamentos o Governo da Eslováquia está a multiplicar os locais de acolhimento.
Especial Conflito Rússia-Ucrânia
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