Na cimeira do G7, as sete economias mais industrializadas avisaram a Rússia para não usar armas químicas, biológicas ou nucleares e afirmaram estarem preparados para aumentar sanções caso seja necessário.
Uma das sanções discutida é limitar as transações em ouro pelo Banco Central russo. Em cima da mesa também esteve a preocupação pela segurança das cadeias alimentares e a intenção de reduzir a dependência da energia russa, quer de gás, petróleo e carvão.
Nesse sentido, são apontadas medidas para estabilizar o mercado energético e fazer face à escalada de preços, bem como iniciativas para assegurar segurança alimentar em altura de constrangimentos e problemas de stock.
“Estamos a tomar novas medidas para reduzir a nossa dependência da energia russa e trabalharemos em conjunto para esse fim. Ao mesmo tempo, asseguraremos fornecimentos seguros alternativos e sustentáveis e atuaremos de forma solidária e em estreita coordenação no caso de possíveis ruturas de abastecimento”, referem os líderes do G7.
No final da reunião, Joe Biden acabou por dizer que no contexto do G20, a Rússia deveria ser retirada desse grupo.
SAIBA MAIS
- Líderes do G7 coordenam sanções a transações em ouro pelo banco central da Rússia
- Invasão da Ucrânia: G7 prepara “novas e severas sanções” à Rússia e condena crimes de guerra
- Bruxelas acolhe cimeiras da NATO, G7 e UE um mês após início da guerra na Ucrânia
- Zelensky pede ajuda militar sem restrições e aliados da NATO respondem
