O Presidente francês anunciou esta segunda-feira que o diálogo com o homólogo russo, Vladimir Putin, parou depois da descoberta de massacres na Ucrânia.
“Desde os massacres que descobrimos em Bucha e noutras cidades, a guerra tomou um rumo diferente. Por isso, não voltei a falar com ele diretamente, outra vez, desde então, mas não descarto a possibilidade de o fazer no futuro”, disse Emmanuel Macron à France 5.
A Rússia tem negado os massacres durante a guerra na Ucrânia e diz que as acusações são “uma falsificação monstruosa” destinada a denegrir as forças russas.
Questionado sobre ainda não ter visitado a capital da Ucrânia, Kiev, como outros líderes europeus, Macron disse que uma demonstração de apoio por si só não era necessária: “Se for a Kiev, será para fazer a diferença”.
“Vou voltar a Kiev, mas vou lá para levar alguma coisa útil… porque é óbvio que eu não preciso de viajar até lá para mostrar o meu apoio”, disse o chefe de Estado francês, acrescentado que já falou cerca de 40 vezes com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desde que a guerra começou.
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