Guerra Rússia-Ucrânia

“Mais sanções à Rússia e mais armas à Ucrânia”, pede MNE ucraniano aos países membros do G7

Os líderes do grupo das sete grandes potências industrializadas estão reunidos na Alemanha para uma cimeira de três dias.

“Mais sanções à Rússia e mais armas à Ucrânia”, pede MNE ucraniano aos países membros do G7

O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, num texto escrito numa rede social, pediu ao G7 mais sanções contra a Rússia.

Na rede social Twitter, o Governo ucraniano apelou este domingo aos países do G7 reunidos na Baviera, Alemanha, para enviarem mais armas e aplicarem mais sanções contra a Rússia, depois de novos ataques russos ao amanhecer num distrito perto do centro de Kiev.

“O G7 deve responder com mais sanções à Rússia e mais armas à Ucrânia”, refere no tweet.


Juntamente com o pedido, o ministro usa a fotografia de uma criança resgatada dos escombros de um prédio em Kiev, na sequência de um ataque que deixou pelo menos quatro pessoas feridas, com o intuito de dizer que “o imperialismo russo” tem de ser derrotado.

“Uma criança ucraniana de 7 anos dormia pacificamente em Kiev, quando um míssil de cruzeiro russo explodiu o seu edifício”, explicou o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros.

Também o Presidente da Câmara da capital ucraniana, Vitaly Klitschko, já tinha denunciado esta forma de “intimidar os ucranianos (…) no período que antecede a cimeira da NATO”, prevista começar na próxima terça-feira, em Madrid.

“É extremamente importante que, durante as cimeiras desta semana, o G7 e a NATO demonstrem que o seu compromisso em defender a Ucrânia nunca será mais fraco do que o desejo de Putin de a assumir”, insistiu Dmytro Kouleba num artigo de opinião escrito em conjunto com a homóloga britânica, Liz Truss.

O ministro pediu de novo “um aumento e aceleração do fornecimento de armas pesadas, sanções mais duras contra todos aqueles que contribuem para a guerra de Putin e uma paragem total das importações de energia russa”.

Os líderes do G7, grupo de grandes potências industrializadas como França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália, Canadá e Japão, estão reunidos no sul da Alemanha a partir deste domingo para uma cimeira de três dias, à qual se seguirá uma reunião dos países da NATO, em Madrid.

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