No que resta do centro histórico de Mariupol, os que permanecem na cidade sitiada saem à rua para procurar mantimentos, apesar do som contínuo de combates.
Os cidadãos procuram ramos de árvores derrubadas pelos bombardeamentos para tentar cozinhar a céu aberto. O diretor-executivo do Programa Alimentar Mundial avisa que as pessoas morrem à fome nesta cidade ucraniana.
David Beasley também advertiu de que a invasão russa da Ucrânia poderá desencadear vagas de migrantes em busca de uma vida melhor noutros lugares.
A guerra que começou a 24 de fevereiro foi “devastadora para o povo da Ucrânia”, afirmou, lamentando as dificuldades de acesso com que o Programa Alimentar Mundial (PAM) e outras organizações humanitárias se confrontaram ao tentarem chegar às populações necessitadas no meio do conflito.
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