Guerra Rússia-Ucrânia

Massacre em Bucha: “A UE tem necessariamente que reagir”

Professora de relações internacionais, Liliana Reis, debruça-se sobre o papel da comunidade internacional perante “fortes indícios de genocídio e crimes perante a humanidade”.

Massacre em Bucha: “A UE tem necessariamente que reagir”

O massacre em Bucha tem centrado a atenção da comunidade internacional. As tropas russas não têm apenas alvos militares e existem “fortes indícios de genocídio e crimes perante a Humanidade”. Deste modo, “a União Europeia tem necessariamente que reagir” perante o ataque, considera a professora de Relações Internacionais, Liliana Reis.

Liliana Reis considera que existem duas vertentes de resposta “viáveis” perante a tragédia em Bucha. O agravamento de sanções, que foi confirmado quer pela Alemanha, quer pela França, pode ser uma das reações. As sanções terão de ser revistas e agravadas no quadro do setor energético.

Por outro lado, surge a hipótese de reforçar a contribuição do ponto de vista militar para as tropas ucranianas, como já foi anunciado pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

A professora de Relações Internacionais alerta para o facto de estar a ser questionada a veracidade das imagens que chegam de Bucha.

Envergonha-me de todas as formas possíveis que estejamos a questionar a seriedade das imagens que nos chegam e que quase coloquemos a hipótese de uma encenação por parte da Ucrânia”, considera.

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