O Governo diz que não faz sentido avançar com o regresso do serviço militar obrigatório. Numa audição no Parlamento, esta segunda-feira de manhã, a ministra da Defesa defendeu também que o orçamento do setor é suficiente para responder à guerra na Ucrânia.
Na estreia parlamentar, a defender as contas da defesa, a ministra avança que há 73 milhões de euros para as forças destacadas, o suficiente para as várias missões internacionais.
O orçamento tem menos 800 milhões de euros do que o documento chumbado no final do ano passado. Helena Carreiras reafirma que a diferença é porque há menos uma secretaria de estado.
O PSD insiste que tem de haver melhores ordenados para os recrutas, pelo menos, o salário mínimo nacional e a nova ministra até concorda, mas atira as mexidas nos salários para depois de 2022.
A ministra quer melhorar o envolvimento dos jovens com as forças armadas, mas não quer modelos obrigatórios.
Sobre o material militar enviado para a Ucrânia, Helena Carreiras diz que o Governo não o pode revelar por questões de segurança.
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