Nas outras frentes desta guerra, o dia está marcado pelo ataque russo a Mikolaiv. Em meia-hora, diz Kiev, oito mísseis terão atingido bairros residenciais desta cidade do sul da Ucrânia. Moscovo garante que os alvos eram militares e incluíam uma base de mercenários.
Ao princípio do dia, oito mísseis atingiram Mykolaiv. No Sul desta cidade ribeirinha, um dos projéteis destruiu um prédio residencial e fez várias vítimas, garante o presidente da câmara.
A meio da manhã, os bombeiros faziam ainda o rescaldo do incêndio provocado pelas explosões. Retiravam os moradores do local.
No final da operação de resgate, foram também retirados animais de estimação.
A Rússia garante que o alvo maior foi uma base de treino de mercenários estrangeiros.
Mas é no Donbass, no leste da Ucrânia, que as tropas russas concentram a ofensiva.
O Ministério britânico da Defesa avança a informação que sinal de avanços mínimos no terreno e de falta de efetivos.
Moscovo terá concentrado soldados de seis unidades diferentes em Lysychansk.
Os separatistas pró-russos garantem que já ocupam 30% desta cidade palco da batalha decisiva pela conquista total de Lugansk.
Já na vizinha Donetsk, os ucranianos dizem que controlam ainda metade da região.
Na capital Kiev, o Governo anunciou a troca com a Rússia de 144 prisioneiros de guerra. 43 pertenciam ao regimento Azov. Foram capturados no complexo de Azovstal em Mariupol.
A maioria dos libertados são feridos em estado grave com fraturas ou ferimentos de bala ou provocados por estilhaços de obus.
Na televisão russa, as imagens do dia são também de feridos de guerra, mas que tiveram a visita do ministro da Defesa.
Num hospital de Moscovo, entrou fardado a preceito. O ministro que é engenheiro e lidera os militares por ordem do amigo Vladimir Putin, cumprimentou e condecorou militares destacados na operação especial na Ucrânia, como continua ainda a ser chamada oficialmente pelo Kremlin, a invasão do país vizinho.
SAIBA MAIS
- Rússia e Ucrânia fazem nova troca de prisioneiros, a maior desde início da guerra
- UE quer flexibilizar ajuda a acolhimento de refugiados ucranianos e aumentar verbas
- Zelensky pede à NATO mais apoio financeiro e militar
