O ministro dos Negócios Estrangeiros disse esta terça-feira que Portugal cumpre e vai continuar a cumprir as sanções decididas pela União Europeia, mesmo quando se trata de cidadãos com nacionalidade portuguesa, como é o caso de Roman Abramovich.
Portugal, referiu o ministro no parlamento, subscreve a posição de que é necessário “ser firme e não ambíguo”, é necessária “firmeza e prudência” perante a situação, tal como ficou claro no Conselho Europeu, que se reuniu em Versalhes, França.
Os líderes europeus disseram, claramente, que “a Rússia trouxe de volta a guerra à Europa”, recordou Santos Silva no parlamento, e condenaram uma “agressão militar não provocada e injustificada”.
Augusto Santos Silva sublinhou também a posição europeia de apoio à Ucrânia em várias frentes, incluindo o seu direito de se defender, e a promessa de aprofundar o acordo de associação com esse país, que formalizou recentemente o pedido de adesão à União Europeia (UE).
Quanto às respostas a dar pela Europa face à crise provocada pela guerra lançada pela Rússia na Ucrânia, o Conselho vai avançar, na próxima reunião formal, nas três frentes acordadas.
Estas, recordou o governante, são o robustecer das capacidades de defesa comum – também aumentando o investimento neste setor -, a redução da dependência energética face a Rússia e a construção de uma base económica mais robusta, reduzindo a dependência externa noutras áreas críticas.