Após a retirada de militares do complexo de Azovstal, a resistência parece continuar, com os comandantes a recusarem a rendição, em parte, devido à incerteza quanto ao futuro dos defensores que estão “nas mãos dos russos”. Saíram cerca de 1.000 pessoas, entre elas, polícias, civis, autoridades de brigada de defesa territorial e fuzileiros que seriam trocados por militares russos, indicam os enviados da SIC, o jornalista Bruno Castro Ferreira e o repórter de imagem, Rafael Homem.
O vice-primeiro-ministro russo anunciou que a Rússia vai pagar a reconstrução de todas as cidades controladas pelo país e que a cidade de Mariupol vai demorar dois anos a ser reconstruída.
Contudo, a Ucrânia pode vir a pagar parte dessa fatura. No início da guerra, as tropas russas passaram a controlar a central de Zaporíjia e, agora, vai começar a fornecer energia à Rússia e a Ucrânia só poderá utilizar tal recurso, se pagar para tal.
O presidente da Câmara de Mariupol avisa que significa que no próximo inverno não haverá aquecimento, o que vai tornar “bastante difícil a vida em Mariupol”.
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